17.11.05

um dia em que ninguém morreu

Esta é a história sobre a morte
Surpresas assim não queríamos mais ter
Sonhávamos com um dia de greve
Em que ninguém mais poderia morrer

A morte que vai e que vem, tem sempre alguém
Uma vida que vem, uma vida que vai
Ninguém pode deter

A morte tem sempre um nome
João, Maria, Rita, José
Alguém que perdemos
E de saudade ficamos a sofrer

A vida que escorre pelos dedos
A morte que nos assusta
O medo que nos gela
Uma vida que se pode perder

Enquanto se pensa na morte
Deixamos de viver
Mas conta a história
Que houve alguém
Que a morte um dia conseguiu vencer


Letra: Flávia e Samuel Mendes / Música: Tehilah